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Invasão chinesa? A JAC vendeu menos do que a Kombi!

Embora ainda com pequena participação nas vendas totais, as chinesas tiveram grande crescimento em 2011, assuntando as montadoras tradici...




Embora ainda com pequena participação nas vendas totais, as chinesas tiveram grande crescimento em 2011, assuntando as montadoras tradicionais e levando o governo a impor um aumento de IPI (de 30%) que não foi bem digerido pelo mercado.
Nem mesmo alguns fabricantes conseguiram defender o aumento do imposto para os importados sem fábrica no Brasil. Outros consideraram a medida agressiva, mas necessária, "porque a importação tira emprego de brasileiros e não contribui para a industrialização do País", disse na época um alto dirigente.
Mas com o fechamento de 2011 é possível avaliar com mais precisão o que significou para o setor esse primeiro ano da "invasão chinesa".
A JAC, com uma campanha milionária e agressiva, grande investimento na rede, foi a chinesa que mais vendeu no ano passado. Além do J3 e do J3 Turin, lançados inicialmente, a marca trouxe ainda a perua J6. Com os três modelos, a marca fechou 2011 com 23.728 mil unidades vendidas, ficando com 0,69% do mercado total.
Se assusta os fabricantes, esse número é insignificante comparado com os volumes negociados pelas grandes montadoras. A Kombi, sozinha, vendeu em 2011 mais (24.806 unidades) do que todas as vendas da JAC. A Hilux (28.765 unidades) também. A picape da Toyota é importada da Argentina e não paga o imposto de importação de 35% nem o adicional do IPI para as marcas que não têm fábrica no Brasil.
Ouvido pela AutoInforme, um representante dos fabricantes disse que esses números, embora aparentemente inofensivos, não devem ser desprezados. Ele prevê um aumento forte de vendas dos importados sem fábrica e dos chineses em particular, nos próximos anos. Explicou que o consumidor ainda tem muita restrição em relação aos chineses, mas que esse preconceito tende a ser eliminado com o tempo.
"O primeiro ano de uma marca é sempre mais difícil, há insegurança em relação à qualidade do produto, ao atendimento do consumidor, à reposição de peças e à depreciação do carro na hora da revenda. A tendência é a marca ter uma aceitação maior conforme aumentar a presença no mercado", disse o executivo.
Outro problema de uma nova marca no mercado são as dificuldades de produção ou tropicalização do produto, o que diminuiu ou acaba nos anos seguintes.
Quer dizer: o recado dos fabricantes é de que esses números não devem ser desprezados, por menor que sejam, pois eles podem se multiplicar rapidamente e comprometer a produção local.
De qualquer forma, pelo menos por enquanto, não dá pra falar em invasão de um segmento que conquistou menos de 2% do mercado. Todas as marcas chinesas juntas venderam no ano passado 68.578 unidades, o que representou 1,99% de participação do total. Só a picape Saveiro, da Volkswagen, vendeu mais do que isso (71.218 unidades, ou 2,1%), assim como o Ágile, da GM (73.263) e o Sandero, da Renault (81.782), carros que nem figuraram entre os dez mais vendidos. Sozinho, o Gol vendeu mais de quatro vezes todos os 24 carros chineses ofertados em 2011.

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