Cross Coupé: conceito de SUV mostra do que é capaz a nova plataforma da Volks FOTOS DO CONCEITO MAIS SOBRE O SALÃO A Volkswagen aprese...
- Cross Coupé: conceito de SUV mostra do que é capaz a nova plataforma da Volks
A Volkswagen apresenta na 42ª edição do Salão de Tóquio, que abre para o público neste sábado (3), o conceito Cross Coupé, um estudo de estilo, powertrain, estrutura e conteúdo para os SUVs da marca. E o protótipo traz uma má notícia para quem não gosta da atual identidade visual da Volkswagen: no futuro: a grade frontal e o conjunto óptico retilíneos serão mantidos e radicalizados.
As duas barras transversais cromadas da dianteira servem de moldura (parcial) aos pares de faróis de xênon, que têm lentes individuais. Nos atuais carros de produção da Volks, barras e faróis "conversam" de diferentes maneiras e em diferentes quantidades -- mas nenhum modelo promove essa integração quase total entre as peças.
As duas barras transversais cromadas da dianteira servem de moldura (parcial) aos pares de faróis de xênon, que têm lentes individuais. Nos atuais carros de produção da Volks, barras e faróis "conversam" de diferentes maneiras e em diferentes quantidades -- mas nenhum modelo promove essa integração quase total entre as peças.
O FUTURO SEGUNDO A VOLKS
- Barras cromadas da grade frontal do Cross Coupé são fisicamente integradas ao conjunto óptico
- Bancos traseiros são individuais, o que limita o carro a quatro pessoas -- mas com muito conforto
- Range Rover Evoque é exemplo de SUV cupê; não à toa, o Cross Coupé tem as mesmas medidas
Outra característIca interessante do Cross Coupé é ele se assumir como um carro de quatro lugares -- os ocupantes têm direito a uma poltrona individual, uniformizando o conforto a bordo. O SUV-conceito Vertrek (apresentado em janeiro, durante o Salão de Detroit), da Ford, também estreou assim, mas o carro de produção originado dele (a nova geração do Escape/Kuga) tem bancos convencionais.
EVOCANDO O EVOQUE
"Acupezar" os carros, independentemente da carroceria e do número de portas, é uma clara tendência da indústria automotiva -- talvez porque seja uma forma de fazer modelos menores. Só para ficar na Volkswagen, há o caso do CC (visto recentemente no Salão de Los Angeles), ex-Passat CC, variante curta do sedã. Para citar utilitários esporte e crossovers, vale lembrar o BMW X6 e o Range Rover Evoque.
O Cross Coupé mede 4,34 metros, mais que o Golf (padrão de hatch médio) e menos que o Tiguan (típico SUV urbano). Mas a comparação que interessa mesmo é com o já citado Evoque: este mede 4,35 metros, apenas 1 cm mais que o protótipo da Volks. O entre-eixos, medida que determina o espaço a bordo, é de 2,63 m no Cross Coupé e 2,66 m no Evoque.
O designer Klaus Bischoff, chefe da equipe que produziu o Cross Coupé, participou da apresentação aqui em Tóquio, e disse a UOL Carros que é pertinente comparar o protótipo com o Evoque. "Mas o Cross Coupé é mais espaçoso", garantiu.
A razão disso salta aos olhos: os eixos foram colocados nas extremidades da carroceria -- no caso do traseiro, praticamente eliminando o balanço. É um mérito da versatilidade da MQB, nova plataforma da Volks. Em carros de produção, ela estreou no pequeníssimo Up! e deve se consagrar (em termos de paradigma qualitativo) com a próxima geração do Golf.
Por sinal, o Cross Coupé herdou vários traços da "família": a traseira que parece achatada, com lanternas estreitas, vem do cupê esportivo Scirocco, inédito no Brasil, e já foi reinterpretada na atual geração do SUV grande Touareg; e as caixas de roda gigantescas e brutas são da picape Amarok. Mas a referência geral vem de um primo mais distante: o Q3, da Audi.
"Acupezar" os carros, independentemente da carroceria e do número de portas, é uma clara tendência da indústria automotiva -- talvez porque seja uma forma de fazer modelos menores. Só para ficar na Volkswagen, há o caso do CC (visto recentemente no Salão de Los Angeles), ex-Passat CC, variante curta do sedã. Para citar utilitários esporte e crossovers, vale lembrar o BMW X6 e o Range Rover Evoque.
O Cross Coupé mede 4,34 metros, mais que o Golf (padrão de hatch médio) e menos que o Tiguan (típico SUV urbano). Mas a comparação que interessa mesmo é com o já citado Evoque: este mede 4,35 metros, apenas 1 cm mais que o protótipo da Volks. O entre-eixos, medida que determina o espaço a bordo, é de 2,63 m no Cross Coupé e 2,66 m no Evoque.
O designer Klaus Bischoff, chefe da equipe que produziu o Cross Coupé, participou da apresentação aqui em Tóquio, e disse a UOL Carros que é pertinente comparar o protótipo com o Evoque. "Mas o Cross Coupé é mais espaçoso", garantiu.
A razão disso salta aos olhos: os eixos foram colocados nas extremidades da carroceria -- no caso do traseiro, praticamente eliminando o balanço. É um mérito da versatilidade da MQB, nova plataforma da Volks. Em carros de produção, ela estreou no pequeníssimo Up! e deve se consagrar (em termos de paradigma qualitativo) com a próxima geração do Golf.
Por sinal, o Cross Coupé herdou vários traços da "família": a traseira que parece achatada, com lanternas estreitas, vem do cupê esportivo Scirocco, inédito no Brasil, e já foi reinterpretada na atual geração do SUV grande Touareg; e as caixas de roda gigantescas e brutas são da picape Amarok. Mas a referência geral vem de um primo mais distante: o Q3, da Audi.
COMO ELE ANDA
A proposta de motorização do Cross Coupé é híbrida e a tração é integral sob demanda, mas numa configuração inédita: são três propulsores -- dois elétricos e um a combustão.
A unidade a gasolina e um primeiro motor elétrico, alimentado por bateria de íon lítio, atuam (em conjunto ou individualmente) sobre as rodas dianteiras. O segundo motor elétrico, que se alimenta da mesma bateria, atua apenas no eixo traseiro, entrando em funcionamento quando é solicitada a tração integral ou o uso isolado de eletricidade para mover o carro.
O Cross Coupé é um híbrido plug-in, ou seja, sua bateria é recarregável numa fonte de energia externa. Em movimento, o motor a combustão e a regeneração na frenagem cumprem esse papel. A autonomia no modo elétrico é de 45 km (os 55 litros de gasolina garantem mais 815 km).
Com esse sistema motriz, a Volks acredita que o carro de produção poderia entregar um consumo de 37 km/litro. No entanto, com a palavra de ordem é "seja ecológico, não seja chato", o Cross Coupé teria velocidade máxima de 201 km/h (ou 120 km/h quando no modo exclusivamente elétrico). O zero a 100 km/h, segundo a Volks, seria cumprido em 7 segundos.
A proposta de motorização do Cross Coupé é híbrida e a tração é integral sob demanda, mas numa configuração inédita: são três propulsores -- dois elétricos e um a combustão.
A unidade a gasolina e um primeiro motor elétrico, alimentado por bateria de íon lítio, atuam (em conjunto ou individualmente) sobre as rodas dianteiras. O segundo motor elétrico, que se alimenta da mesma bateria, atua apenas no eixo traseiro, entrando em funcionamento quando é solicitada a tração integral ou o uso isolado de eletricidade para mover o carro.
O Cross Coupé é um híbrido plug-in, ou seja, sua bateria é recarregável numa fonte de energia externa. Em movimento, o motor a combustão e a regeneração na frenagem cumprem esse papel. A autonomia no modo elétrico é de 45 km (os 55 litros de gasolina garantem mais 815 km).
Com esse sistema motriz, a Volks acredita que o carro de produção poderia entregar um consumo de 37 km/litro. No entanto, com a palavra de ordem é "seja ecológico, não seja chato", o Cross Coupé teria velocidade máxima de 201 km/h (ou 120 km/h quando no modo exclusivamente elétrico). O zero a 100 km/h, segundo a Volks, seria cumprido em 7 segundos.
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